domingo, 1 de novembro de 2009

Não precisamos de açúcares ou farinhas para viver

De acordo com médico Alberto Peribanez Gonzalez, nós comemos doces e massas por dependência psicológica, bioquímica e fisiológica.

*Por Katia Deutner*

Ninguém resiste a uma torta de morangos brilhando na vitrine da confeitaria.
Parece que ela está ali, chamando você para comê-la. E a tentação geralmente
é saciada com um bom pedaço (daqueles bem generosos). Mas a verdade é que a
gente não precisa dela para viver.

Bom, pelo menos esta é a conclusão do médico-cirurgião Alberto Peribanez
Gonzalez, especialista em alimentos nutracêuticos. Ele simplesmente indica a
abolição dos açúcares e das farinhas no cardápio do dia-a-dia, que causam
dependências. “A psicológica e bioquímica são metabólicas. As células, em
especial as do cérebro, aprendem a utilizar exclusivamente os carboidratos
que chegam em larga escala a partir da dieta doce de nossos dias.”

O especialista explica que a especialização em açúcares originários da dieta
conduz a um bloqueio da utilização de fontes protéicas e gordurosas para a
produção de energia. “As vias metabólicas importantes no jejum, inicialmente
‘preguiçosas’, chegam a tornar-se abandonadas. Quem pratica regularmente o
jejum?”

Na verdade, não precisamos deles, pois os açúcares e os amidos estão
presentes em outra forma natural nas frutas, sementes e raízes cruas. E
deixá-los de lado, passando a comer de forma mais saudável, você pode
aumentar a sua longevidade e reduzir os efeitos do envelhecimento.

Nossa dieta, assim com está, sobrecarrega o pâncreas, aumentando seu tamanho
natural. O órgão passa a produzir insulina e enzimas digestivas em excesso,
na tentativa de reduzir o açúcar no sangue e digerir as densas gorduras,
farinhas e acúcares usados na dieta.

“O resultado final do ataque diário é que o pâncreas humano é três ou quatro
vezes maior em relação a outros órgãos do que em qualquer outra espécie
animal. A isto se denomina hipertrofia, que nada tem de eficiente. O órgão
‘bombado’ pela sobrecarga de funções acaba evoluindo para a falência”, diz
Gonzalez.

Nenhum comentário:

Postar um comentário